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quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Carretel de ML,

Quero informa-lhes que o carnaval está batendo na porta. A babilônia está chegando. E o ensaio começou.

Todos correm para lugar nenhum. Todo dia é dia. O tempo corre, e muita gente na mesma. Outras cavando seu próprio buraco, se vêem subir a cordinha quando na verdade estão com uma pedra nos pés. É o abismo.

O sol brilha, o que é tortura para alguns e alívio para outros.
Falsas felicidades estão soltas no ar!
Até então concreta, eu, apenas, querendo continuar a minha.

Mas não era sobre isso que queria escrever...

Comecei, para falar da saudade. A saudade eterna, que ainda não senti, e espero que esse tipo de sentimento fique longe, por muito tempo, de mim. Quando o inesperado acontece ficamos sem saber como agir... o chão... quem o tirou do lugar? De repente sou invadida por pensamentos inoportunos... me sinto irrequieta... do que adianta uma vida luxuosa sem amor? Para mim não valeria de nada. De longe acompanhava todo movimento e me perguntava: será que ele aproveitou? Será que ele viveu ou simplesmente passou? De longe via dor, via saudade, via pessoas que não fazem ideia de como será dali para frente, via coisas que nem sei se nome tem. Via gente hipócrita que ali estava apenas marcando presença ilustrativa, apenas fazendo social.
A dor passou direto por mim, no vão um arrepio na espinha, os devaneios me assustaram.

É um turbilhão de informações. É um disse não me disse, e a verdade se perde. Quem eu confiei não me olha mais nos olhos, não bota fé na minha palavra. Em quem acreditar se não em mim mesma?

Medo das decisões futuras, as consequências podem ser irreversíveis...
e eu penso que já pensei demais... e acabo de fazer uma salada de assuntos.
Desenrola Mirela, cada qual tem sua verdade, e a minha está ao alcance de um passo.

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