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domingo, 4 de abril de 2010

Deixa o vento cantar a direção

E o improvável aconteceu; o que um dia foi puro, limpo e avassalador, hoje é apenas puro e limpo. Não me tira mais do sério, não me faz cometer loucuras, não me faz morrer e nem chegar ao céu em fração de segundos. Hoje o disco toca diferente, a rumba desvairada virou um samba de raiz, daqueles de ritmo meloso e continuo, mas que mexe com a gente, gostoooosooo huuuuum, nunca deixa morrer. A rumba existiu, e ainda existe dentro de mim, só que agora de uma forma diferente.

Admiro o ciclo da vida, o que a gente deseja nem sempre chega no tempo esperado, no nosso tempo, o que por longo dia achei que fosse o correto, mas mesmo "desritmado" não deixa de impressionar.

Nada é como um dia já foi, e fico feliz por ser assim, amanhã posso enxergar tudo de outra forma e ter a certeza que o hoje é relativo e passageiro. Agora escuto de tudo um pouco, e guardo apenas o que acredito ser relevante. Estou orgulhosa com o tom que ouço... letra e melodia em tempo perfeito... agora o eu misturo a rumba com o samba e crio um ritmo só meu... aquele que nunca deveria ter baixado o volume.

Talvez não seja claro para você, do mesmo jeito que é pra mim; talvez o que esteja escrito neste momento tenha inúmeras interpretações de uma só pessoa ou de várias que chegue a ler. Talvez amanhã eu nem me lembre mais do que se tratava, mas o que importa mesmo é que foi assim que escrevi e é assim que quero retratar agora.

Desculpe os maus modos; não foi essa a educação da mamãe.

*Foto roubada do blog Bla bla bla 2Go, valendo salientar que a imagem mostra um dos meus musicais favorito Mary Poppins

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