Ontem estava no telefone com um querido, e dentre tantas coisas que conversávamos entramos no assunto de meditação, chacras e religiosidade.
Como já falei em alguns posts anteriores, estou aprendendo a meditar, e há pouquíssimo tempo conheci o Guia Espiritual, Fernando, que irá começar o tratamento com meus chacras agora em maio.
Mas na verdade o que quero falar hoje é sobre a enfermidade que se tornou a instituição Igreja, quando falo Igreja me refiro ao geral. Meus pais são católicos praticantes, e por muitos anos eu também freqüentava a Igreja com eles. Confesso que admiro essa fé que eles carregam, e a maneira fervorosa com qual defendem a instituição. Não recrimino e nem repudio aqueles que são crédulos, mas critico impetuosamente aqueles que se aproveitam da fragilidade, e da necessidade do ser que precisa acreditar em algo superior, e vai em busca de renovação espiritual, autoconhecimento e até conforto.
Diante de tantas facetas, me enoja ver o dom da palavra que alguns têm e se utiliza disso apenas para se aproveitar da inocência alheia, brincar com a crença e com a necessidade humana de sempre precisar de resposta, em beneficio próprio. Suas metas não têm propósito divino, diferentemente daqueles que estão no templo se doando tendo a certeza da suposta idoneidade daqueles que vos prega.
E como num passe de mágica, tudo que era aparentemente tão sólido cai por terra... são pastores com mansões, lavando dinheiro; padres pedófilos; papas vivendo ostentações e pregando a doação; guerras santas... hipocrisia dos fiéis que pregam uma filosofia e na realidade sua verdadeira face é bem diferente daquilo que fala e gostaria de ser... hipocrisia daqueles tantos outros que preferem fechar os olhos para a própria casa... e assim segue minha indignação... não sei em quantos posts precisaria para finalizar essa enumeração.
Só a titulo de esclarecimento: também tenho fé. Fé num Deus que está muito assim de todas as “guerras santas”, tenho fé Naquele que realmente não há diferenças, discriminações, nem certo ou errado. Naquele que ama pelo simples fato de ser obra e milagre divino Dele. Acredito em vertentes de várias religiões diferentes e delas absorvo a minha concepção de verdade. Sem rótulos ou taxas. Não preciso de uma instituição para firmar a minha fé, acredito que o templo sou eu mesma, por que Ele me fez de amor, e eu sou de puro amor. Daqui eu converso e o ouço, as vezes não o compreendo e peço para que seja mais claro, e logo Ele me responde... não preciso de intercessores que muitas vezes nem acreditam no proferem...
Não escrevi isso tudo querendo influenciar com meus achismos, escrevi só como um vômito de algo que estava engasgado há alguns anos.
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