Vivo tudo que é sólido e o que realmente existe... pertenço ao que algum momento se deu a mim. Extraí pedaços peculiares de pessoas, que nem sabia da tal existência em si, ganhei tantas outras mais que a tantos escondia.
Entreguei o que tinha, e todo o resto criei e colori. Moro em um lugar chamado felicidade, mas às vezes pago passagem e passeio em lágrimas para não esquecer do que é feito o sorriso.
Em cada um deixei o belo, a leve e saudosa lembrança de um gargalhar alto, largo, branco e natural. De forma única. Formato que apenas eu sei fazer.
Trouxe de lá apenas o que havia de bom. Bagagem farta. Paralisei o inesquecível, tanto quanto me foi permitido.
De volta à vida, aqui por enquanto me ancoro...
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