A gripe me fez, em momentos de não delírio febril, conseguir assistir e sentir algumas reportagens.
As vazias: “o que você estava fazendo na hora do apagão?”, será que ninguém pensa nos doentes e convalescentes; nos prejuízos dos comerciantes e empresários; nos que tem pânico; ou qualquer outra coisa mais relevante? Sei que tiveram muitas reportagens interessantes, mas acho que houve muita ênfase a bobagens.
Ou o lançamento do filme sobre a vida de Bruna Surfistinha, uma adolescente de classe média, que tinha tudo, mas não era o suficiente; então resolve sair de casa. Passa por mal-bocados e por isso ela é um exemplo, digno de um filme. Por ter saído de casa, entrado na prostituição e nas drogas por opção? Nossa então vamos canonizar aquelas que fazem tudo isso pela falta de opção. Para por comida na mesa, ou aliviar a dor de uma vida realmente sofrida. Só se for exemplo do que não fazer. E o mais engraçado são as reportagens tanto da época do livro como agora do filme; tratando-a como coitada, ou uma super-mulher-vencedora. E nessa hora ninguém lembra a história da Samantha Moraes, a mulher que teve a vida virada pelo avesso, pela exposição do relacionamento “inusitado” do ex-marido. Perdeu o emprego, porque a empresa não queria ter o nome vinculado a um escândalo, mesmo que isso fosse indiretamente. Fui meio maligna nesse comentário, acho que até julgadora demais.
A história da jovem que usou um vestido digamos que “impróprio” para a faculdade e quase foi linchada. Já já as instituições de ensino superior adotarão fardas para mostrar como os alunos deverão se vestir nas instalações. Além de ser um incentivo indireto de fazer com que cada qual se preocupe com sua própria vida. Agora ele é pop, está em todos os noticiários, e será acompanhada pelo senador Eduardo Suplicy, que resolveu prezar pela integridade da estudante, uma vez que no senado não tem muito o que fazer.
E outras, como o caso da enfermeira que aplicava sedativos em recém-nascidos; quanto tempo durará para essa criatura ser julgada? Não entendo sinceramente o que passa na cabeça de um bicho desse. Se fosse com um filho meu nem quero pensar qual seria minha reação. Profissões que lida com vida, não só a área de saúde mas a de humanas (direito) e exatas, deveria ser obrigatório teste psíquicos periódicos além de puxar um histórico pessoal e familiar comportamental. Sei lá, haver um tipo de controle mais conciso, ao invés de um simples diploma para certas profissões.
As enchentes que deixa mais milhões de famílias sem casa, móveis, documentos, e até mesmo entes queridos. Mostra, também, a grande, e famosa, sensibilidade e solidariedade do brasileiro.
O mundo continua em rotação. E diante de tantos acontecimentos vejo que os valores estão realmente mudados... as pernas continuam pro ar e creio que irá demorar para baixar. Ainda há esperança, ela nunca morre, mas ajuda a renascer.
As vazias: “o que você estava fazendo na hora do apagão?”, será que ninguém pensa nos doentes e convalescentes; nos prejuízos dos comerciantes e empresários; nos que tem pânico; ou qualquer outra coisa mais relevante? Sei que tiveram muitas reportagens interessantes, mas acho que houve muita ênfase a bobagens.
Ou o lançamento do filme sobre a vida de Bruna Surfistinha, uma adolescente de classe média, que tinha tudo, mas não era o suficiente; então resolve sair de casa. Passa por mal-bocados e por isso ela é um exemplo, digno de um filme. Por ter saído de casa, entrado na prostituição e nas drogas por opção? Nossa então vamos canonizar aquelas que fazem tudo isso pela falta de opção. Para por comida na mesa, ou aliviar a dor de uma vida realmente sofrida. Só se for exemplo do que não fazer. E o mais engraçado são as reportagens tanto da época do livro como agora do filme; tratando-a como coitada, ou uma super-mulher-vencedora. E nessa hora ninguém lembra a história da Samantha Moraes, a mulher que teve a vida virada pelo avesso, pela exposição do relacionamento “inusitado” do ex-marido. Perdeu o emprego, porque a empresa não queria ter o nome vinculado a um escândalo, mesmo que isso fosse indiretamente. Fui meio maligna nesse comentário, acho que até julgadora demais.
A história da jovem que usou um vestido digamos que “impróprio” para a faculdade e quase foi linchada. Já já as instituições de ensino superior adotarão fardas para mostrar como os alunos deverão se vestir nas instalações. Além de ser um incentivo indireto de fazer com que cada qual se preocupe com sua própria vida. Agora ele é pop, está em todos os noticiários, e será acompanhada pelo senador Eduardo Suplicy, que resolveu prezar pela integridade da estudante, uma vez que no senado não tem muito o que fazer.
E outras, como o caso da enfermeira que aplicava sedativos em recém-nascidos; quanto tempo durará para essa criatura ser julgada? Não entendo sinceramente o que passa na cabeça de um bicho desse. Se fosse com um filho meu nem quero pensar qual seria minha reação. Profissões que lida com vida, não só a área de saúde mas a de humanas (direito) e exatas, deveria ser obrigatório teste psíquicos periódicos além de puxar um histórico pessoal e familiar comportamental. Sei lá, haver um tipo de controle mais conciso, ao invés de um simples diploma para certas profissões.
As enchentes que deixa mais milhões de famílias sem casa, móveis, documentos, e até mesmo entes queridos. Mostra, também, a grande, e famosa, sensibilidade e solidariedade do brasileiro.
O mundo continua em rotação. E diante de tantos acontecimentos vejo que os valores estão realmente mudados... as pernas continuam pro ar e creio que irá demorar para baixar. Ainda há esperança, ela nunca morre, mas ajuda a renascer.
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