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domingo, 6 de dezembro de 2009

Coisas alheias sobre mim,


Esse fim de semana li um texto no Orkut alheio. A pessoa falava de si, e dizia para eu falar de mim. E foi isso que vim fazer; seguindo a mesma linha.

Alceu Valença canta “voltei Recife, foi a saudade que me trouxe pelo braço” já eu escrevo: voltei letrinhas, porque a necessidade me deu um abraço. É, não sei bem como que rola, ou o verdadeiro motivo d’eu me expor tanto assim com esse cantinho. A única coisa que sei é que precisava escrever, por mais que depois eu achasse tudo uma meleca. Minhas palavras tinham que sair.

Sou uma mulher, ainda meio bobeira, que tenta se firmar na vida e achar sua missão nesse plano. Afinal de contas me jogaram aqui não foi em vão. A vida sorrir para mim, e apesar do medo, encaro-a e sorrio para ela. Tive, e ainda tenho, muitas fases gostosas e outras que só pensava em desistir. Desistir de tudo. E nesses momentos, o que via era o meu Pai e minha Mãe com uma injeção de força que não faço ideia de onde eles conseguiam arranjar tanta. Hoje, há dias que ainda penso em desistir, mas paro e vejo como é egoísta, pequeno e mesquinho esse pensamento. Como é covarde. Tantas pessoas que me amam, outras nem tanto assim. E algumas com motivos de sobra, mas mesmo assim não desistem, por quê, então, tenho “tudo” e vou desistir? Tem dias que choro, choro e choro, e logo tudo passa. Vamos que vamos, como diz os tribalhistas: pé em Deus e fé na tábua.

Digo que carrego um pouco de tudo. Do meu pai puxei o amor pelos livros, a sensibilidade, ... da minha mãe a força, a perseverança, ... deles veio minha primeira experiência com o amor. Lindo, intenso e sem medidas.

Tive uma infância deliciosa, me sinto muito privilegiada. Fiz grandes amigos, e deles só guardo o doce. Na adolescência, passei por crises de compatibilidades com meus pais, desejei o indesejável. E hoje, apesar da pouca idade, percebo vários nãos de outra maneira. Nesse tempo, vivi grande paixões, e sofri o que acreditei nunca mais superar, e a cada nova foi assim... quente, avassaladora, um verdadeiro vendaval... uma mistura de sentimentos. Que no seu tempo tiveram um fim, mas deixaram seu aprendizado. De cada história absorvi o suave e o amargo. E de todo esse conjunto se resume um pouco de mim.

Não tenho vergonha do que um dia já fiz. Tudo me serviu. Hoje sou o que sou graças aos acertos, mas principalmente graças aos meus erros. Dele veio o melhor aprendizado, todo dia é dia: de aprender; de cair e saber levantar; olhar para os lados; aprender a admirar; saber que sempre hão de existir dias difíceis e só dependerá de mim fazer que o seguinte seja azul; e o mais difícil, fazer escolhas. Às vezes tudo é muito simples, mas ter coragem é muito difícil. Assumir, nem se comenta. Mas foi uma das lições dos meus velhos: Fez? Então assuma.

Acho que já escrevi muito besteira para um fim de semana e você nem deve entender o porquê disso tudo. Sinceramente nem eu sei o propósito. Mas deve haver algum. Aproveito e agradeço a todos, feliz ou infelizmente, que fizeram parte da minha vida. De cada um tirei algo de bom, que vai estar por muito tempo em mim.

Enfim, bom fim de noite.
É só!

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