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quinta-feira, 27 de maio de 2010

Aproveitando a deixa,

Já que o post anterior foi dedicado a lugares especiais para mamães e seus filhotes, aproveito para indicar mais uma matéria, essa fala sobre boas maneiras em espetáculos, de modo geral, vejamos:

Atraso - Já não é de bom tom chegar depois do espetáculo iniciado, mas brigar por lugares marcados, mesmo com as entradas em mão, atrapalha todo mundo. Mesmo que tenha ‘direito’, não é educado. Afinal de contas, se chegou atrasado e conseguiu entrar já é lucro. De resto, é melhor deixar pra lá e, discretamente, ir sentando nas poltronas traseiras, sem incomodar ninguém.

Comida - No cineminha até é sugerido a clássica pipoca e outras guloseimas. Porém, no teatro, principalmente quando a casa não permite, não é indicado abrir embalagens e nem mesmo mastigar durante um espetáculo. Nem se fala sobre esconder alimentos ou bebidas na bolsa, não é?

Interação com o artista - O melhor agrado que você pode dar ao artista é a concentração do silêncio e o reconhecimento com aplausos. Não é elegante soltar gritinhos de 'Lindo’, ‘Maravilhoso’. Em shows em que a platéia fica de pé, até vale cantar junto e acompanhar o repertório. Num teatro, nem pensar.

Cochilo – É uma tremenda saia justa. Alguém próximo à sua poltrona caiu no sono e está soltando aquele ronco. O que fazer? Não perca a paciência nem o espetáculo. Delicamente deve-se acordar o dorminhoco e relembrá-lo onde está.

Pernas e pés – Nem sempre as poltronas são as mais confortáveis. Às vezes, falta até lugar para colocar as pernas. Mas nada serve de desculpa para ficar batendo pernas ou recostando os pés na cadeira à frente. Tirar os sapatos é ainda mais execrável. Você não está no sofá da sua casa!

Cigarro - Mesmo que o show tenha a proposta a dançante, é praticamente um crime fumar em meio ao público, na pista. O ideal é procurar um local afastado e realmente ao ar livre para não incomodar os outros com a fumaça.

Celular – Todo mundo sabe que é para manter o aparelho desligado. Mesmo que esteja no modo silencioso e não soe o ringtone, atendê-lo em público é inadmissível.

Conversa - Se você pretende conversar com seu acompanhante ou cumprimentar conhecidos, o ideal é chegar com folga, pelo menos uns 30 minutos antes. Depois que o terceiro toque é entoado e as luzes baixam, silêncio é obrigatório. Diálogos só no palco, nada de conversas paralelas. A dica serve para beijos e carícias também. Casais apaixonados devem deixar os momentos mais íntimos para depois.

Crianças – A classificação indicativa não é simplesmente uma censura moral. Eventos adultos não devem ser frequentados por crianças, mesmo na presença dos pais, por mais modernos e liberais que eles sejam. É chato para os pequenos, que ficam inquietos, e inconveniente para quem está perto. Existem espaços e espetáculos destinados ao público infantil, onde eles podem se comportar com liberdade e espontaneidade características da idade.

Vestimentas – Não vivemos mais nos tempos coloniais em que o teatro era o grande evento social, em que ver uma ópera era como um grande baile. Então, mesmo nas casas mais tradicionais, é de bom tom um casual chic ou esporte fino bem comportado. Brilhos, paetês, sedas, trajes de gala, saltos altíssimos e finíssimos são desnecessários. E, nem tanto ao mar, nem tanto à terra. Os shortinhos com aquele ar de quem saiu da praia também são dispensáveis.

Matéria na integra: aqui.

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